PUBLICIDADE

'Estado' promove debate entre vices de Dilma, Serra e Marina

Michel Temer (PMDB), Índio da Costa (DEM) e Guilherme Leal (PV) discutem amanhã, às 10h, na sede do grupo

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O Grupo Estado promove amanhã, a partir das 10 horas, debate entre os candidatos à vice-presidência Michel Temer (PMDB), Antonio Índio da Costa (DEM) e Guilherme Leal (PV). O evento integra a série de debates e sabatinas iniciada em maio com os presidentes do PSDB, Sérgio Guerra, e do PT, José Eduardo Dutra. Atual presidente da Câmara, Temer é o candidato a vice de Dilma Rousseff (PT). O deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ) compõe a chapa do tucano José Serra. O empresário Guilherme Leal, um dos proprietários da empresa Natura, é o parceiro de Marina Silva (PV).O encontro dos candidatos a vice será mediado pelo jornalista Roberto Godoy. Eles responderão a perguntas de diversos jornalistas do Grupo Estado e de leitores e internautas.O evento será transmitido ao vivo pela TV Estadão. A Rádio Eldorado também trará flashes ao vivo para os ouvintes e os principais momentos do debate serão publicados da edição do Estado de quarta feira.Polêmicas. Os três candidatos a vice envolveram-se em polêmicas logo a partir do início da campanha eleitoral. Índio da Costa provocou reações de petistas e dentro de sua própria campanha ao associar o PT às Farcs (Forças Armadas Revolucionárias Colombianas) e ao narcotráfico. O deputado fez a afirmação em entrevista a um site do próprio PSDB, criado para incentivar a mobilização de militantes.Dias depois, o candidato José Serra (PSDB) fez a ponderação: "A ligação do PT é com as Farcs. Todo mundo sabe, tem muitas reportagens, tem muita coisa. Apenas isso. Agora, as Farc são uma força ligada ao narcotráfico, isso não significa que o PT faça o narcotráfico." A direção do PT ajuizou ação por danos morais contra Índio da Costa.Empolgado com a aliança e com a campanha, Michel Temer provocou tensão e críticas no reduto petista ao admitir que o PMDB quer "partilhar o governo". Em almoço com ministros e senadores em Brasília, Temer disse: "A partir da partilha do pão que, ora aqui fazemos, nós queremos partilhar o próximo governo da Dilma." Diante de críticas à declaração, o peemedebista tentou minimizar o fato, afirmando que era preciso, primeiro, partilhar esforços para vencer a eleição de outubro. Desconfortável com a vida de político, o empresário Guilherme Leal se viu obrigado a dar explicações públicas sobre propriedade que possui na Bahia. Fiscais do Ibama haviam pedido informações sobre a situação de investimento de Leal na fazenda Urucuca, sul da Bahia. A partir daí surgiram ilações de que Leal era acusado de crime ambiental. Partiu do próprio Ibama a declaração oficial de que todas as obras feitas por Leal em sua fazenda têm anuência do órgão e as devidas autorizações legais.Perfis. Mais experiente que os adversários, Temer está em seu terceiro mandato na presidência da Câmara. Em 1998, sua articulação política foi fundamental para que o PMDB ajudasse o então presidente Fernando Henrique Cardoso a aprovar a emenda da reeleição.Depois de anos ao lado de tucanos, Temer é fiador da primeira aliança eleitoral oficial entre o PMDB e o PT.Ainda jovem, Índio da Costa destacou-se na política sob a batuta do então prefeito do Rio, Cesar Maia (hoje no DEM). Ao fim da gestão de Maia, o rapaz decidiu continuar na vida pública. Aos 39 anos, o deputado federal enfrenta seu maior desafio político ao lado de Serra. Com a credibilidade de empresário moderno e bem-sucedido, Guilherme Leal tornou-se o elo de Marina Silva com o mercado financeiro. Além de ser apontado como o fator que agrega apoios do setor empresarial a Marina, Leal é também um dos braços financeiros da campanha. Ele próprio já investiu R$ 1 milhão na corrida eleitoral.Debate entre os vices17 DE AGOSTO - 10hAUDITÓRIO DO GRUPO ESTADO AV. ENG. CAETANO ÁLVARES, 55 - 1º MEZANINOINSCRIÇÕES: WWW.ESTADAO. COM.BR OU (11) 3881 3648, DAS 8h ÀS 17h. VAGAS LIMITADASENVIE PERGUNTAS PARA O E-MAIL DEBATE@ESTADAO.COM.BR

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.