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Estelionatária é presa em cobertura do Morumbi

Por Josmar Jozino
Atualização:

Com o dinheiro dos golpes que aplicava, Rosi Pacheco Cabral Baccarin, de 47 anos, levava uma vida de luxo no Morumbi, zona sul de São Paulo. Tinha carro do ano, pagava R$ 4 mil de aluguel por uma cobertura e mais R$ 2 mil de condomínio e movimentava R$ 20 mil em contas-correntes abertas com nome e documentos falsos. As mordomias acabaram anteontem: foi presa em sua cobertura por policiais da 3ª Delegacia Seccional. Rosi agora vai trocar o conforto do apartamento com cinco quartos, roupas de grife, jóias, óculos de marcas famosas e perfumes importados por uma cela de 6 metros quadrados na Penitenciária Feminina de Sant?Ana, no Carandiru, zona norte , onde deverá ficar pelo menos por dez dias em regime de observação. A equipe dos delegados Anderson Pires Giampaoli e José Luiz Antunes checou pelo menos 30 endereços fornecidos por Rosi nos golpes que aplicava. Mas os policiais só a localizaram porque descobriram a escola onde a filha caçula dela, de 13 anos, estuda. Lá, tiveram acesso ao cadastro completo da mãe e da menina. Giampaoli contou que Rosi não poupou nem a irmã: abriu uma empresa usando documentos dela. Fazia isso para obter empréstimos e financiar veículos de luxo. Depois, vendia os automóveis. "Com o dinheiro, ela conseguia manter uma vida de classe alta", diz o delegado. Ela era procurada pela Polícia Civil havia dois anos. Contra ela, a Justiça tinha expedido três mandados de prisão. Em 2000, chegou a ficar presa 40 dias.

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