
10 de setembro de 2010 | 00h00
Roriz teve sua candidatura barrada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com base na lei da Ficha Limpa. Em 2007, ele renunciou ao mandato de senador para escapar de um processo disciplinar que poderia ser concluído com a cassação do mandato e dos direitos políticos.
A decisão de barrar a candidatura de Roriz foi confirmada dia 31 de agosto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Anteontem, o ministro do STF Ayres Britto julgou improcedente um recurso para reverter a decisão. A defesa de Roriz anunciou que vai recorrer para levar o caso ao plenário Supremo.
"Eu não tenho uma condenação. Eu tenho denúncias, mas não condenação. Se eu tivesse o poder divinatório que haveria uma lei três anos depois que seria proibido, eu não teria renunciado", argumentou Joaquim Roriz. "Eu não estou aqui por acaso, eu estou por desígnio de Deus."
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