Estudante baleada que ficou paraplégica passa por cirurgia

Priscila Aprígio passou por operação preventiva, para investigar se ainda havia resíduos de pólvora e para a retirada de possíveis tecidos necrosados

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A estudante Priscila Aprígio, de 13 anos, atingida por uma bala perdida no mês passado em assalto a uma agência do Banco Itaú, em São Paulo, foi novamente operada neste sábado. De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Alvorada Moema, a cirurgia foi preventiva, idêntica à realizada há oito dias. Na ocasião, o procedimento foi adotado para investigar se ainda havia resíduos de pólvora e para a retirada de possíveis tecidos necrosados na região do corpo atingido pelo tiro. A operação aconteceu por volta das 7 horas e constatou-se que, de fato, não ficou nenhum resíduo da bala. Também não foi encontrado nenhum tecido necrosado. A adolescente, que ainda permanece paraplégica, passa bem. Ela já foi levada de volta ao quarto, está consciente, se alimenta normalmente, mas continua tomando antibióticos. Não há, ainda, conforme a assessoria, previsão de alta. No dia 28 de março, Priscila caminhava no canteiro central da Avenida Ibirapuera, para pegar um ônibus na volta do dentista quando uma bala de fuzil atravessou seu rim, chegou à medula óssea e a deixou paraplégica. O hospital esclareceu que a situação pode não ser a definitiva, e que o quadro final da menina só será possível ao final de dois anos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.