Ex-ministra diz que, em 10 anos, miséria acaba no País

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Por Ângela Lacerda
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"Do ponto de vista do projeto que represento, achamos que acabamos com a miséria na próxima década." A afirmação foi feita ontem pela pré-candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, em entrevista ao programa Supermanhã, de Geraldo Freire, da Rádio Jornal, a emissora de maior audiência em Pernambuco. Dilma voltou a atacar o "comportamento dúbio da oposição", que ratificou ser comparável a uma "biruta de aeroporto", porque, segundo ela, ora critica, ora elogia e ora volta a criticar programas do governo.A ex-ministra da Casa Civil disse não esquecer que a oposição chamou o Bolsa-Família de "bolsa-esmola" e "bolsa-preguiça". E que os oposicionistas também afirmaram se tratar de "malabarismo e marketing político" as obras de transposição do Rio São Francisco. "De repente, visitam a obra e desandam a elogiar, depois, voltam a criticar", argumentouDilma garantiu que a geração de mais de 2,5 milhões de empregos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é fruto da decisão de voltar a fazer política industrial. "Voltamos a falar que tudo que pode ser fabricado no Brasil vai ser produzido no Brasil", ressaltou.Para tentar se mostrar familiarizada com a cultura de Pernambuco, a pré-candidata do PT cantarolou, na entrevista concedida em seu gabinete em Brasília, "Luiz, respeita Januário...", estrofe de famosa composição de Luiz Gonzaga, de quem disse ser fã.Balança. Sobre sua vida pessoal, a pré-candidata do PT disse não estar apaixonada, o que considera "lamentável". "Todas as pessoas deveriam se apaixonar, a gente fica mais vivo." Falou ainda da sua dificuldade para perder três quilos. Sua agenda não permite as aulas de Pilates e, por enquanto, tem feito "um pouquinho" de musculação. Dilma disse se sentir "extremanente preparada" para governar o País e afirmou que, se eleita, terá sempre o presidente Lula como conselheiro.

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