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Ex-prefeito de Ribeirão Bonito é condenado

Por Agencia Estado
Atualização:

O ex-prefeito de Ribeirão Bonito, na região de Ribeirão Preto, Francisco de Assis Queiroz (PSDB), foi condenado pela juíza da cidade, Adriana Albergueti Albano, por ato administrativo irregular durante a sua administração (entre 1997 e 2000). Queiroz teria prorrogado por dois anos o cronograma de obras no loteamento do Jardim Eliana 1. A sentença, que saiu no dia 19, prevê a perda dos direitos políticos por cinco anos, além de devolver aos cofres públicos R$ 29 mil (mais correção) e pagar uma multa a ser definida. Queiroz ainda não foi notificado oficialmente, o que deverá ocorrer só em fevereiro (devido às férias forenses), mas deverá recorrer da condenação ao Tribunal de Justiça (TJ), de São Paulo, segundo informações do escritório de sua advogada, Maria Tezza Cintrão. A condenação de Queiroz saiu em denúncia feita pelo promotor Marcel Zanin Bombardi - a prefeitura havia sido questionada sobre a irregularidade do ato naquela época, mas teria feito a prorrogação. Queiroz ainda tem, contra si, outros três processos judiciais: dois cíveis - licitação fraudulenta na contratação de um advogado e irregularidades administrativas, como compra de combustíveis, prestação de serviços e contratação de uma empresa fantasma - e um criminal (fraude em licitação). As investigações do Ministério Público sobre os atos de Queiroz surgiram após as denúncias contra Antônio Sérgio de Mello Buzzá (PMDB), eleito prefeito da cidade em 2000 e que renunciou ao cargo, no início deste ano, antes que fosse cassado pelos vereadores. Em seguida, a Justiça decretou a sua prisão. Buzzá foi preso e aguarda julgamento em presídio de São Paulo. As denúncias contra Buzzá foram da Organização Não-Governamental (ONG) Amigos Associados de Ribeirão Bonito (Amarribo), que provocou a discussão sobre corrupção. Buzzá é suspeito de desviar até R$ 1 milhão dos cofres públicos e, um dos suspeitos de participar de seu esquema, o vereador Luiz de Franco Neto (PDT), foi cassado pela Câmara Municipal da cidade. O presidente da Câmara, Ronaldo Carlos Gonçalves da Rocha (PMDB), foi investigado, mas o seu caso foi arquivado.

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