Exclusão social é maior desafio da AL, dizem especialistas

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Por Agencia Estado
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Os países da região da América Latina e do Caribe, inclusive o Brasil, obtiveram avanços significativos, nos últimos 10 anos, na área de saúde, com a redução dos índices de mortalidade infantil e materna e controle de doenças infecciosas, mas a exclusão social é o principal desafio a ser enfrentado para obtenção das metas do milênio, um conjunto de iniciativas a serem atingidas até 2015, por 189 nações. Foram algumas das conclusões a que chegaram os participantes do V Fórum Europeu e Latino Americano, Eurolac, promovido pelo Banco Mundial e Ministério da Saúde do Brasil, com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID e de outras instituições, segundo informa a Agência Brasil. O evento, encerrado hoje, reuniu durante três dias na capital pernambucana ministros de saúde, pesquisadores e técnicos de 52 países. Na abertura do encontro, o vice-presidente do Banco Mundial, Vinod Thomas, reconheceu que a saúde da população está integralmente ligada a produtividade e ao crescimento econômico. Ele disse que crianças bem alimentadas não faltam à escola por causa de doenças e se tornam adultos mais produtivos. De acordo com Evangeline Javier, gerente da área de saúde do Banco Mundial, investimentos em saneamento, educação e transporte são fundamentais para melhorar as condições da saúde pública, principalmente entre os mais pobres. Ela revelou que 11% da população da América Latina e do Caribe, o equivalente a 56 milhões de pessoas, vivem ainda em situação de miséria, vulneráveis a doenças. O encontro, que acontece a cada dois anos, foi realizado pela primeira vez no Brasil.

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