O secretário de Segurança Pública do Rio, Marcelo Itagiba, e o chefe do Estado Maior do Comando Militar do Leste, general Hélio Macedo, voltaram a garantir, nesta manhã, que não houve nenhum acordo entre o Exército e traficantes de drogas para a devolução das armas roubadas no dia 3 de um quartel de São Cristóvão, na zona norte. A pistola e os onze fuzis roubados foram encontrados por volta das 18h30 de ontem, em uma matagal próximo à favela da Rocinha, que havia sido ocupado pelos militares. O Exército admitiu, porém, que a localização das armas foi revelada por traficantes preocupados com o prejuízo para as vendas que a ocupação da Rocinha acarretaria. Itagiba e Macedo disseram também que poderão ser realizadas novas operações em favelas do Rio em busca de armamentos de calibres controlados pelo Exército que estejam em poder de criminosos. Também deverão ser realizadas operações para a prisão dos envolvidos no roubo. A identidade dos suspeitos não foi revelada, mas o general disse que os militares que estavam de plantão no ECT continuam detidos.