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Expulso da PM policial que fazia segurança de Andinho

Por Agencia Estado
Atualização:

O soldado Ronaldo de Góes Pires, de 34 anos, detido desde fevereiro, no Presídio Romão Gomes, em São Paulo, foi expulso da corporação da Polícia Militar. Ele é acusado de participar dos crimes planejados e executados pelo seqüestrador Wanderson de Paula Lima, o Andinho. Pires foi preso em flagrante, numa chácara, em Itu, no interior do Estado, em companhia do seqüestrador. No dia 11 de abril, ele foi ouvido pelo Conselho de Disciplina do 5º Batalhão da Polícia Militar do Interior, em Taubaté, ao qual pertencia. A expulsão foi anunciada pelo comandante do Batalhão, Coronel Lamarque Monteiro. ?Ficou comprovado que ele cometeu transgressões disciplinares graves, de acordo com o regulamento da Polícia Militar do Estado de São Paulo?. Segundo Monteiro, ?pelo que foi apurado, são atos indignos para que ele permaneça na Corporação?. O policial militar, detido no Presídio Romão Gomes, em São Paulo, vai permanecer no estabelecimento prisional até ser julgado. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, o presídio é para policiais e ex-policiais. Pires já havia respondido a dois outros processos na PM por indisciplina e supostas irregularidades nos serviços prestados durante o expediente. Ele estava na corporação desde 1987 e era soldado em Taubaté desde 1989. Em 1996, Pires foi transferido para São Bento do Sapucaí, onde foi acusado de comercializar ilegalmente kits de primeiros-socorros obrigatórios para motoristas que parava nas operações policiais. O soldado foi transferido para Tremembé, onde assumiu a função de guarda de muralha do presídio Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra, o P1. Em 1999, ele foi acusado de facilitar a fuga de seis detentos e mantido em serviços internos por um ano. Como não houve provas da facilitação de fugas, o soldado foi transferido para Campos do Jordão, onde estava desde setembro do ano passado, até ser preso em fevereiro deste ano.

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