Extravio de bagagem afeta passageiro da TAM, BRA e GOL

Segundo a Infraero, o problema cresceu cerca de 40% nos últimos cinco dias

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Por Agencia Estado
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Apesar da redução no atraso de pousos e decolagens, um outro problema irritou dezenas de passageiros que chegaram, nesta segunda, no Aeroporto Internacional dos Guararapes, em Recife: o extravio de bagagens. De acordo com informações da Infraero, o problema cresceu cerca de 40% nos últimos cinco dias e causou sérios transtornos aos passageiros. Nesta segunda-feira, pelo menos quarenta pessoas - que voavam pelas empresas TAM, BRA e Gol - prestaram queixa no balcão de atendimento da Infraero daquela unidade. Até às 15h, oito, dos 139 vôos que operaram no Aeroporto Internacional dos Guararapes sofreram atrasos (sendo três pousos e cinco decolagens). Outros quatro vôos, sendo dois da BRA (BRA 1070 e 1071) e dois da GOL (1642 e 1643) foram cancelados. Os passageiros, segundo a Infraero, foram redistribuídos em outros vôos e seguiram viagem com um atraso médio de duas horas. Os maiores atrasos foram registrados nos vôos 3890 da TAM - que chegou ao Recife, vindo de Salvador, às 6h53, 2h50 após o horário previsto e o 3155 (também da TAM), vindo de São Paulo, que pousou às 15h, duas horas depois do horário normal. Um dos passageiros prejudicados pelo extravio de bagagens foi o dentista Sávio Santana, que veio a Pernambuco para passar a lua-de-mel. Residente em Manaus, o dentista e a esposa, Gabriela Doda, eram passageiros do vôo 3890 da TAM. "Pegamos uma conexão de Salvador para Recife. Foi nessa operação que nossas quatro malas foram extraviadas. Sofremos duplamente. Primeiro pelo atraso e depois pelo desaparecimento de nossa bagagem. Estamos com a roupa do corpo desde a manhã e a companhia não se responsabilizou sequer pela entrega das malas no hotel. Tivemos que pagar uma taxa de R$ 120,00 para a agência de viagem levá-las até lá quando elas chegarem", reclamou Sávio, antes de seguir viagem, numa van da operadora de turismo, para um resort na praia de Porto de Galinhas, no litoral sul de Pernambuco. Antes de conseguir a autorização da TAM para que a empresa de turismo ficasse responsável pela liberação das malas, Sávio teve que esperar mais de seis horas. Irritado, o dentista pretende acionar a empresa aérea na Justiça. "Viajei para relaxar e até agora só tive raiva. Nenhum dinheiro vai pagar isso, mas mesmo assim vou acionar a empresa. Talvez assim, sentindo no bolso, eles passem a respeitar um pouco mais os clientes", desabafou.

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