Falso alarme de bomba agita Vale do Rio Doce

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Por Agencia Estado
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Uma denúncia anônima de bomba alterou, nesta terça-feira, a rotina dos cerca de mil funcionários que trabalham na sede da Companhia Vale do Rio Doce, no centro do Rio de Janeiro, e que tiveram que deixar o prédio por três horas. De acordo com a assessoria da empresa, por volta das 12 horas a telefonista recebeu o telefonema de uma mulher, feito de telefone público, dizendo que havia uma bomba no local. O Esquadrão Anti-Bombas foi acionado, e a brigada de segurança da companhia coordenou a evacuação do prédio, que tem 20 andares. O esquadrão chegou com dois homens, que fizeram a varredura até as 15 horas e nada encontraram. ?Alarme falso. Trata-se de mais uma brincadeira de mau gosto?, esclareceu Egberto Martins Cabral, um dos agentes do Esquadrão Anti-Bombas. Segundo o agente, desde os atentados de 11 de setembro ao Wold Trade Center, em Nova York, são freqüentes ?brincadeiras? desse tipo. Esta é a primeira vez que a Vale do Rio Doce recebe uma ameaça. Nem mesmo durante seu contestado processo de privatização, em 1997, a companhia foi alvo de retaliação desse tipo. Apesar disso, todos os funcionários deixaram o prédio de forma tranqüila, inclusive os diretores, que ocupam o 18º andar. Sem pânico, se utilizaram das técnicas de evacuação aplicadas em caso de incêndio. Durante as três horas em que estiveram fora do prédio, os funcionários se dividiram entre a praça da Rua Pedro Lessa e o prédio da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), cuja administração cedeu o saguão do Teatro Sesi - em frente ao prédio da Vale - para que as pessoas pudessem aguardar o retorno ao trabalho sentadas e longe do sol.

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