
21 de novembro de 2010 | 00h00
Aos 55 anos, ela não tem um endereço fixo. Quer ficar na estrada por uns tempos. "Fico um pouco em cada lugar, na casa de amigos. É uma peregrinação, enquanto essa história não tiver um fim. Sei que a minha segurança é muito delicada e eu tenho que me preservar porque tenho três filhos."
Nos tempos de boa saúde financeira, a Expresso Nova Santo André chegou a ter 80 veículos na rua. Rosângela cresceu nas empresas. "Eu brincava de boneca dentro dos ônibus. Eu quero dizer que papai é um grande homem, um grande caráter."
Ela não pensa em retornar a São Paulo. "Eu ouvia muito dessa turma de Santo André que o poder tudo pode. Eu ouvia deles que para o poder não existe lei. Sempre fui muito revoltada com tudo isso, com o esquema, a extorsão."
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.