Família mantida refém em Campinas pretende se mudar

Pai de Mara, que foi mantida refém com três filhos, disse que momento de maior tensão foi quando ouviu tiros; seqüestro durou 60 horas e acabou na quinta-feira

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Por Agencia Estado
Atualização:

Mário de Souza Tomás - pai de Mara Silva de Souza, de 30 anos - revelou que a família está pensando em vender a casa e pretende se mudar do local onde a filha e três netos foram mantidos reféns por mais de 60 horas em Campinas, interior de São Paulo. Mário falou também que a filha passa bem. "Graças a Deus deu tudo certo, isso só uniu mais a nossa família", disse, em entrevista ao jornal Fala Brasil, da TV Record. Ele contou também que o momento de maior tensão aconteceu na última hora, quando ouviu os tiros de sua casa, localizada em frente à casa onde a família foi mantida refém. Segundo ele, os amigos e colegas de trabalho de Mara estavam ligando para a filha dele, tentando confortá-la. Quanto ao seqüestrador, Mário revelou que as crianças pediram para que não fosse feito nenhum mal a ele. "Eles pediram, principalmente o Vítor, para não bater e nem matar, porque ele foi muito legal com as crianças". Já Tiago, que teve um revólver apontado para a cabeça, não expressou opinião sobre o bandido. Mário de Souza Tomás - pai de Mara Silva de Souza, de 30 anos - revelou que a família está pensando em vender a casa e pretende se mudar do local onde a filha e três netos foram mantidos reféns por mais de 60 horas em Campinas, interior de São Paulo. Mário falou também que a filha passa bem. "Graças a Deus deu tudo certo, isso só uniu mais a nossa família", disse, em entrevista ao jornal Fala Brasil, da TV Record. Ele contou também que o momento de maior tensão aconteceu na última hora, quando ouviu os tiros de sua casa, localizada em frente à casa onde a família foi mantida refém. Segundo ele, os amigos e colegas de trabalho de Mara estavam ligando para a filha dele, tentando confortá-la. Quanto ao seqüestrador, Mário revelou que as crianças pediram para que não fosse feito nenhum mal a ele. "Eles pediram, principalmente o Vítor, para não bater e nem matar, porque ele foi muito legal com as crianças". Já Tiago, que teve um revólver apontado para a cabeça, não expressou opinião sobre o bandido. Pediatra O pediatra Tadeu Fernandes informou às 11h40 desta sexta-feira que a atendente Mara Sílvia de Souza, de 29 anos, e seus três filhos, Murilo, Thiago e Vitor, de 4, 7 e 10 anos respectivamente, estavam bem após o fim do seqüestro que durou mais de 60 horas. "Eles passam agora pelo estresse pós- traumático natural neste tipo de situação", informou. Na manhã desta sexta, o movimento começou cedo em frente a casa da família, no Jardim Novo Campos Elísios, na periferia de Campinas. O seqüestro, que começou às 13 horas de terça-feira, 24, terminou na noite de quinta e durou mais de 60 horas. Nem mesmo a chuva afastou vizinhos, amigos e curiosos que passavam pela Rua Conêgo Pompeu de Camargo. Dentro da casa 1053, a família descansava. O caçula, Murilo, de 4 anos, estava com o avô, Mário Thomaz de Souza. Ele contou pela manhã que o momento mais tenso dos últimos três dias foi quando, pouco antes do fim do seqüestro, Gleison Flávio de Salles ficou irritado ao saber que seu nome estava sendo divulgado pela imprensa e apontou a arma para a cabeça de Thiago, 7 anos. Poucos instantes depois, Salles fez um disparo em direção a porta da casa. A informação foi dada por Mara ao pai entre a madrugada e a manhã desta sexta. Após a libertação, as vítimas receberam assistência médica no Hospital Mário Gatti. Mara dormia sob o efeito de calmantes, segundo informou a prima, Jussara Amorim. Segundo informou seu pai, os reféns ficaram presos em um quarto e não podiam nem ir ao banheiro. A única opção era utilizar garrafas e roupas. Segundo informou Mara, eles chegaram a se alimentar de bolachas e pirulitos. Desde o fim do seqüestro, pelo menos um carro da Polícia Militar permanece no local para cuidar da segurança. Matéria ampliada às 17h09

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