"Não vendi minha marca porque precisava de dinheiro. Vendi minha marca porque precisava de gestão. Era isso que eu esperava encontrar quando, há seis meses, fechei contrato com a I?M. E não foi o que aconteceu. O valor não foi pago, não consegui cumprir com os compromissos com os clientes. Se eles (a I''M) pagarem o que devem, eu posso até voltar a assinar as coleções da Fause Haten. Não tenho nenhum problema ideológico com o grupo. O único problema era o financeiro." Veja a galeria de fotos e a cobertura online do SPFWAssim o estilista Fause Haten se pronunciou sobre sua saída do grupo I?M (Identidade Moda), que comprou suas marcas de em janeiro. Os boatos a respeito da I?M surgiram quando, em abril, Alexandre Herchcovitch (que também havia vendido suas grifes ao grupo) anunciou que estava rompendo o acordo. O motivo era o mesmo alegado ontem por Fause. A I?M se configura como o maior exemplo de tentativa e erro da moda brasileira em se profissionalizar. Em janeiro, não só Haten e Herchcovitch anunciaram sua venda à I?M (holding criada pelos empresários Enzo Monzani e Conrado Will, baseada na gestão de grifes e com verba obtida por fundos de investimento, e presidida por Vicente Melo). A Cúmplice, a Clube Chocolate, a Zapping e a Zoomp também seriam vendidas. A Zoomp pela primeira vez não desfila na SPFW. Alegou problemas financeiros. E só volta a produzir um desfile quando colocar as contas em dia. O conselheiro da Ellus e da holding In Brands, Nelson Alvarenga, confirmou que há interesse na compra das marcas de Herchcovitch.