Feiras reúnem entidades em busca de voluntários

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Por Agencia Estado
Atualização:

Será aberta hoje, em São Paulo, a Feira de Promoção do Voluntariado. O encontro reunirá 57 entidades interessadas em atrair voluntários e é visto como um dos maiores e mais importantes desse gênero já feitos no País. Um outro evento, com o mesmo objetivo, embora menor, foi aberto quarta-feira no Shopping Center Norte de São Paulo. Os dois são inspirados pelo Ano Internacional do Voluntariado. A Feira da Promoção será feita no Museu Brasileiro de Escultura (Mube), onde as entidades montaram os estandes. Para pessoas dispostas a doar seu tempo e suas habilidades, mas que ainda não sabem como e onde fazê-lo, a feira poderá servir como uma espécie de guia, com informações sobre o trabalho das instituições e suas necessidades. O evento é promovido pela organização não-governamental Tertio Millennio e foi inspirado por um encontro semelhante que se acontece periodicamente em Madri, Espanha. Na opinião da diretora da feira, Isabel Castilho, esse tipo de reunião ajuda a comunidade a ver o trabalho das entidades como uma atividade responsável, organizada, profissional. "Feiras são sempre associadas a empresas", diz ela. Diferentes atividades estão representadas no evento. Variam desde a assistência a crianças portadoras de deficiência física, como ocorre na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), ao trabalho de defesa do meio ambiente realizado pelo SOS Mata Atlântica. Os estandes estarão abertos nesta sexta e sábado, das 9 horas às 21 horas, e no domingo, até as 18 horas. O endereço do Mube é Avenida Europa, 218. O encontro do Shopping Center Norte é Organizado pelo Comitê do Ano Internacional do Voluntariado. Reúne 12 entidades e deve prosseguir até 7 de abril. Os estandes permanecem abertos das 12 às 22 horas. As pessoas interessadas podem preencher uma ficha, com informações pessoais e dizendo que tipo de trabalho gostariam de fazer nas entidades. No estande da AACD, uma das pessoas que já preencheram a ficha foi a professora de Educação Física Cristiane Corrêa, que deseja trabalhar com crianças. "Não há dinheiro que pague a satisfação que o trabalho voluntário dá às pessoas", diz.

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