22 de março de 2013 | 11h36
Aos gritos de “assassinos!”, e com os seios de fora, a mulher invadiu a pista e chegou a ser atingida por um carro, mas não se feriu. Logo em seguida, ela foi detida por PMs do Batalhão de Choque.
Houve outros momento de tensão entre manifestantes e policiais. O advogado Arão da Providência Araújo Filho, índio guajajara, foi detido. Segundo os policiais, ele teria tentado pular o muro para entrar. Ele chegou a ser imobilizado e deitado no chão. Os manifestantes gritavam palavras de ordem como “Não à violência” e outra em que lembravam que havia dinheiro para a Copa, mas não para habitação.
FOTOS: veja a confusão na região do Maracanã
Mais cedo, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), da Comissão de Direitos Humanos, disse que o impasse estava próximo de um acordo. Segundo ele, os índios aceitaram a proposta do governo do Estado de serem levados para um terreno em Jacarepaguá, na zona oeste da cidade. Neste momento, eles redigem um documento em que aceitavam a proposta e aguardam a assinatura de um representante do governo do Estado para deixar o prédio.
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