11 de abril de 2011 | 00h00
Em 2008, os vereadores paulistanos do PSDB apoiaram Kassab, "afilhado" de Serra, contra Alckmin nas urnas, e o grupo ligado ao atual governador, encabeçado pelos secretários Edson Aparecido (Gestão Metropolitana), Julio Semeghini (Gestão Pública) e José Aníbal (Energia), até hoje não engoliu o que chama de "traição". Agora devidamente instalado no Palácio dos Bandeirantes, os "alckmistas" tentam dar o troco nos vereadores e isolar Kassab.
Mas, de imediato, o racha exposto ontem tende a favorecer novamente o projeto de Kassab, que anunciou a criação de um novo partido, o PSD, e, reservadamente, ensaia lançar um candidato para sua sucessão sem o apoio dos tucanos. Se isso ocorrer, os vereadores que mantêm cargos na gestão Kassab tendem a romper de novo com o PSDB e continuar com o prefeito.
Somente Serra, relutante em aceitar uma nova candidatura a prefeito, pode garantir automaticamente o apoio de Kassab e de Alckmin.
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