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Fim de restrição foi decisão de "bom senso", diz OceanAir

Para presidente da companhia, proibição de aeronaves não fazia sentido

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da OceanAir, Carlos Ebner, classificou de "bom senso" a decisão da Justiça Federal de garantir que os aviões Fokker-100 e os Boeings 737-700 e 737-800 continuem pousando no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. "Não fazia sentido manter essa proibição", ressaltou o executivo. Ebner reiterou ainda que o Fokker-100, modelo que a empresa opera, é um avião leve e que tem facilidade para pousar em pistas pequenas. Segundo o executivo, os advogados da companhia foram recebidos na tarde de terça pelo juiz Ronald de Carvalho Filho, da 22ª Vara Cível Federal, que determinou a proibição em resposta a pedido do Ministério Público Federal, que defende a interdição total da pista, por causa dos casos de derrapagens de aviões em dias chuvosos. "Ele ouviu com atenção os nossos argumentos, mas não admitiu que sua decisão foi equivocada", conta. Segundo Ebner, por não ser uma pessoa especializada, o juiz teve uma interpretação errônea do problema. "Talvez as informações também não tenham chegado muito claras até ele", afirma. O presidente da OceanAir disse ainda que não acredita que a decisão possa ser retomada, já que há condições de operar com segurança no aeroporto de Congonhas. Na terça, o presidente do grupo Sinergy, German Efromovich, que controla a companhia aérea OceanAir, disse que a empresa poderia falir caso a proibição fosse mantida. A empresa mantém 28 slots (autorizações de pouso e decolagem) no aeroporto de Congonhas, sendo que 90% destes são operados com o Fokker.

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