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Flordelis participa de reconstituição da morte do marido na região metropolitana do Rio

Filhos da deputada que estão presos acusados de envolvimento no crime foram levados ao local da reconstituição, mas se recusaram a participar

Por Daniela Amorim (Broadcast)
Atualização:

RIO - A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) participou na noite deste sábado, 21,  da reconstituição do assassinato do seu marido, o pastor Anderson do Carmo, morto há três meses na casa da família, em Niterói, na região metropolitana do Rio.

Marido da deputada federal Flordelis (PSD)foi morto a tiros em Niterói, região metropolitana do Rio Foto: Wilton Junior/ Estadão

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A delegada Bárbara Lomba, que acompanhou o trabalho de reconstituição do crime, disse ter identificado algumas contradições de Flordelis em relação ao relatado pela parlamentar na última madrugada e ao conteúdo de seus depoimentos na delegacia, de acordo com informações do portal de notícias G1.

Os filhos da deputada que estão presos acusados de envolvimento no crime foram levados ao local da reconstituição, mas se recusaram a participar.

O filho adotivo Lucas dos Santos está preso sob acusação de providenciar a arma usada no crime. Já o filho biológico Flávio dos Santos teria feito os disparos contra o pastor Anderson.

Segundo a Polícia Civil, a reprodução simulada da morte do pastor teve como objetivo “dirimir dúvidas em relação à dinâmica do crime”.

A reconstituição começou pouco depois de 21h30, se estendendo pela madrugada. Os trabalhos só terminaram por volta das 4h deste domingo.

Além de Flordelis, outras 12 pessoas participaram da reconstituição. A previsão para conclusão do laudo dos agentes é de 30 dias.

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Na terça-feira passada, 17, policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) realizaram uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados à deputada Flordelis.

Os agentes foram a quatro endereços da parlamentar: além da casa da família em Niterói, os policiais também estiveram num apartamento funcional em Brasília, no gabinete da deputada no Rio e num imóvel da família em Jacarepaguá, na zona oeste da capital fluminense.

Os agentes procuravam celulares, computadores e documentos que ajudassem nas investigações sobre as motivações para o assassinato de Anderson.

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