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Fora do estúdio, mistura de política e evento social

Por Wilson Tosta , Alfredo Junqueira , Luciana Nunes Leal e Julia Duailibi
Atualização:

Antes do debate na TV Record, um coquetel cheio de políticos e assessores, no saguão externo ao estúdio, deu ao encontro de candidatos um tom de evento social. Misturaram-se o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, a secretária do Ambiente do Rio, Marilene Ramos, e candidatos a governador do Rio como Jefferson Moura (PSOL) e Fernando Gabeira (PV) e ao Senado, como Lindberg Farias (PT). O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), candidato à reeleição, chegou com a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, por uma entrada privativa. Sentou-se na primeira fila, ao lado do candidato a vice-presidente na chapa de Dilma, Michel Temer (PMDB). Serra chegou depois da candidata do PV, Marina Silva, e de Dilma, e as cumprimentou com beijinhos no rosto.Diferentemente dos confrontos anteriores, assessores e políticos aplaudiram quase livremente seus candidatos. Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) recebeu palmas ao rebater ataques de Serra à política de aproximação do Brasil com o Irã. "Vamos parar com hipocrisia. Não é o Irã que não pode ter bomba atômica. Ninguém pode ter bomba atômica."O mediador, Celso Freitas, pediu que não houvesse manifestação da plateia, mas Marina foi aplaudida ao rebater acusações de Plínio de que ela evita se posicionar sobre questões polêmicas. Até Índio da Costa (DEM), vice de Serra, e Verônica, filha do candidato, riram dos comentários.Na plateia, Gabrielli ficou irritado quando Serra falou da precarização da Petrobrás. Meneou negativamente a cabeça e fez comentários no ouvido de Benedita da Silva e de um assessor de Dilma.

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