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Força Nacional começa a atuar no Rio com 250 soldados

Apenas metade das tropas vão para as divisas do Estado nesta sexta-feira; detalhes logísticos com quatro municípios do Rio atrasaram saída dos soldados

Por Agencia Estado
Atualização:

A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro informou nesta sexta-feira que apenas metade das tropas da Força Nacional de Segurança no Estado - 250 homens - seguiria para as divisas do Rio. A outra metade continuaria aquartelada aguardando instruções, podendo inclusive atuar dentro do município, "o que não havia sido previsto até então". Essa última informação não foi confirmada pelo comandante da Força, coronel Aurélio Ferreira Rodrigues. A saída das tropas para as divisas era esperada para a manhã desta sexta-feira, porém, por questões de detalhes logísticos, foi atrasada. De acordo com a Secretaria, falta definir questões que assegurem a acomodação das tropas nos quatro municípios do interior que irão acolhê-las: Barra Mansa, Bom Jesus do Itabapoana, Miracema e Paraíba do Sul. Acordos com as prefeituras que viabilizem a hospedagem dos militares podem estar atrasando o início da operação apelidada de Divisa Integrada. Antes, Rodrigues, havia anunciado que 36 carros da Força deixariam o Centro de Aperfeiçoamento e Formação de Praças da Polícia Militar, onde estavam aquartelados, rumo às divisas com Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo até o meio-dia. Turnos A Secretaria lembrou que a Operação Divisa Integrada conta ainda com a participação de 450 policiais militares de batalhões do interior que se dividirão em três turnos de oito horas e se espalharão por 42 pontos móveis nas divisas do Estado com Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. Esses 42 pontos compreendem uma área também coberta pelo 19 pontos a serem patrulhados pela Força Nacional. A intenção é vistoriar automóveis, fazer blitze e checar informações obtidas pelo setor de inteligência da Polícia. A secretaria divulgou ainda que o contingente da Força é de 400, e não de 500 militares, e confirmou que metade deles poderá atuar na capital, conforme a necessidade. Ainda segundo a secretaria, a ajuda federal ao Rio é composta de 700 pessoas, contabilizando aí auditores da Receita Federal que vão checar documentação aduaneira e da Polícia Rodoviária Federal que irá ajudar no patrulhamento.

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