Força Sindical gastou R$ 2,5 milhões em festa do Dia do Trabalho

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Por Agencia Estado
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A Força Sindical gastou R$ 2,5 milhões na festa do 1.º de Maio. A maior parte do dinheiro, de acordo com o presidente da entidade, Paulo Pereira da Silva, veio de grandes empresas como General Motors, Petrobrás e Brahma, que adquiriram cotas de patrocínio. Suas marcas foram exibidas em outdoors e balões durante o evento. Os sindicatos participaram com R$ 400 mil e os artistas, segundo ele, não receberam cachês. Apesar da grande multidão, nenhum incidente grave foi registrado pela Polícia Militar, que pôs no local 757 policiais, 22 viaturas (4 da Rota), além de 45 homens da cavalaria e 30 policiais de trânsito. Também havia 2 mil seguranças particulares. Foram instaladas 11 câmeras que registravam o movimento do público. Em uma sala próxima ao palco, a PM acompanhava a movimentação em 11 monitores. Quando era detectado algum tumulto, policiais eram avisados pelo rádio e seguiam ao local. O equipamento foi alugado pela Força Sindical. De acordo com o coronel Tavares, responsável pela operação de segurança, foram registrados apenas dois flagrantes de roubo e três casos de brigas. Público recorde - Pelo segundo ano consecutivo, a Força Sindical conseguiu levar público recorde à comemoração do Dia Internacional do Trabalho na capital paulista. A Polícia Militar calcula que passaram hoje pela Praça Campo de Bagatelle, na zona norte, entre 1,5 milhão e 1,7 milhão de pessoas, a maioria atraída pelas apresentações de 40 artistas populares que se revezaram no palco do megashow entre 8 horas e 19h30. Passaram pelas tendas montadas para a prestação de serviços gratuitos cerca de 280 mil pessoas, das quais 2 mil tiveram os cabelos cortados, 2 mil verificaram a pressão arterial e 50 mil visitaram a sala da Polícia Militar para verem como é feito um retrato falado.

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