
04 de junho de 2009 | 17h50
O ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, informou que o presidente Nicolas Sarkozy acredita que há uma possibilidade mínima de encontrar sobrevivente. "Não há anúncio oficial, apenas fala-se em desaparecimento. Na França só o procurador da República pode anunciar as mortes e mesmo assim, só depois de três meses do desaparecimento. Com muitas evidências em três semanas".
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Ele afirmou ainda que não há evidências de que a causa do acidente com o avião Airbus da Air France tenha sido um ataque terrorista. "É possível. Nenhuma hipótese pode ser afastada, mas não há evidências", afirmou em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, 4. Ele fez questão de ressaltar que o governo francês não está escondendo nenhuma informação e que o modelo do avião que desapareceu no Atlântico na segunda-feira, 1, é seguro, tanto que ele voltará para a França num Airbus.
De acordo com o ministro, as investigações sobre a causa do acidente serão feitas por um organismo jurídico independente - que é o responsável pelo inquérito - e estarão disponíveis diariamente no site da embaixada da França.
O ministro francês afirmou que veio ao Brasil em nome do presidente Sarkozy apresentar condolências e votos de amizade ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Hoje encontrei o ministro Celos Amorim, o governador Sérgio Cabral, familiares das vítimas e posso dizer que só posso compartilhar essa espécie de desespero. E a resposta a esse desespero é a fraternidade entre esses dois povos", destacou.
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