
02 de março de 2011 | 00h00
A remessa atende a carta rogatória da Justiça brasileira, que conduz dois procedimentos sigilosos nos quais é citado o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Robson Marinho. Ele teria em Genebra conta que movimentou US$ 1 milhão. Marinho nega.
Os papéis são relativos a investigação desencadeada na França e serão encaminhados à 13.ª Vara da Fazenda Pública e à 6.ª Vara Criminal Federal em São Paulo. A juíza Maria Gabriela Spaolonzi decretou o sequestro de bens em nome de Marinho na Suíça. Ele tentou barrar o bloqueio com recurso à 12.ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça, mas perdeu.
A Alstom informou seguir "rígido código de ética". "A empresa colabora com as investigações e as suspeitas de irregularidades em contratos não foram comprovadas." O advogado de Marinho, Celso Vilardi, disse não ter conhecimento de nenhuma investigação criminal federal e só vai se manifestar quando for informado oficialmente.
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