Frio castiga moradores de rua da capital paulista

Em madrugadas de muito frio como a desta terça-feira, são recolhidos aos albergues da cidade, em média, 300 moradores de rua

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Por Agencia Estado
Atualização:

O frio intenso da madrugada desta terça-feira aumentou o trabalho das equipes do São Paulo Protege, programa da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social que tem como objetivo recolher moradores de rua e encaminhá-los aos 26 albergues existente na capital paulista, com capacidade para abrigar 8 mil pessoas. Um total de 16 peruas percorreu as principais vias da cidade, cujos termômetros de rua registravam 8 graus às 3h30. Segundo uma das equipes do São Paulo Protege, em madrugadas de muito frio como a desta terça-feira, são recolhidos em média 300 moradores de rua. No albergue Cirineu, localizado junto ao Viaduto Maria Paula, no centro da capital, visitado pela equipe do Estado, um total de 124 pessoas foi abrigado somente durante a madrugada. Parte foi levada em peruas e parte bateu à porta e pediu abrigo. Um sociólogo, funcionário da Prefeitura responsáveis por encaminhar essas pessoas ao albergue, disse que do total de moradores abordados pelas equipes, em média 50% aceitam ir, a outra metade se recusa e prefere ficar na rua, pois nos albergues há regras que devem ser cumpridas, o que faz alguns moradores não aceitarem ser recolhidos. Até as 4h30, não havia sido divulgado a temperatura mínima registrada na capital, mas, segundo o Climatempo e o Inmet a previsão era de que a madrugada fosse a mais fria do inverno. O Inmet previa mínima de 8 graus e o Climatempo, 6 graus.

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