12 de maio de 2022 | 08h27
Atualizado 16 de maio de 2022 | 07h24
SÃO PAULO - A chegada de uma intensa onda de frio vai provocar queda brusca de temperatura em praticamente todo o Brasil nesta semana. Segundo a empresa Climatempo, além de geada em boa parte dos Estados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, ainda há possibilidade de neve em algumas localidades do Sul do Brasil por causa dessa frente fria.
Segundo o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), ligado à Defesa Civil Nacional, uma forte massa de ar polar avança pela Região Sul. E, durante a semana, ela sobe pelo Sudeste, Centro-Oeste e pelas regiões do Acre e de Rondônia.
A frente fria, diz a Climatempo, virá acompanhada de um ciclone extratropical, que vai ficar parado por vários dias no oceano e por uma intensa massa de ar polar, que será a responsável por derrubar as temperaturas de forma bastante expressiva. O frio mais intenso está previsto a partir de terça-feira, 17, com expectativa mais acentuada na próxima quarta-feira, 18, e na próxima quinta-feira, 19.
Na capital paulista, a mínima prevista pela Climatempo para a próxima quarta-feira é de 7º. A máxima não deve passar de 17º. Na quinta-feira, também há previsão de baixas temperaturas, com variação entre 8º e 19º. Ainda de acordo com a empresa, ventos frios da massa de ar polar já se espalham sobre o Brasil e, além disso, um ciclone no oceano ajuda a levar um pouco de umidade para o continente. Há expectativa de neve entre terça e quarta-feira.
"A junção da umidade com o ar frio pode provocar neve ou algum outro tipo de precipitação invernal nos pontos mais altos da serra do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina", informou a Climatempo. Boa parte da região deve registrar mínima de 10º, podendo até ter temperaturas negativas.
"Neste cenário, é recomendada especial atenção para a população mais vulnerável, como crianças, idosos, enfermos e pessoas em situação de rua. Além disso, mantenha-se protegido e bem agasalhado, consuma bastantes líquidos e evite locais fechados e de grande circulação", orienta Tiago Schnorr, técnico em Meteorologia do Cenad.
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