PUBLICIDADE

Garis têm escolta armada para limpar ruas no Rio

Tropa de Choque da Polícia Militar, guardas municipais e seguranças acompanham desde a madrugada desta quinta-feira o trabalho de garis que não aderiram à greve

Por Marcelo Gomes
Atualização:

RIO - Equipes da Tropa de Choque da Polícia Militar, de guardas municipais e de uma empresa de segurança privada realizam desde a madrugada desta quinta-feira, 06, a escolta de garis da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) que não aderiram à greve deflagrada no último sábado, 1º. Por volta das 10h, uma viatura do Batalhão de Choque, com quatro PMs fortemente armados, fazia a segurança de 20 garis que retiravam as montanhas de lixo acumuladas na Avenida Presidente Vargas, nas proximidades do Sambódromo, no centro.

PUBLICIDADE

Para otimizar a limpeza, os garis utilizavam uma retroescavadeira e um caminhão basculante. Uma das quatro faixas da pista central da Presidente Vargas, sentido zona norte, está interditada por agentes da CET-Rio para a realização da limpeza e o trânsito está congestionado no local. Em outro ponto do centro da cidade, na Rua Frei Caneca, guardas municipais faziam a segurança de garis que limpavam a via, também nas proximidades do Sambódromo. Os guardas municipais, no entanto, andam desarmados. Por volta das 8h30, outra equipe de garis estava sendo escoltada por dois seguranças de uma empresa privada, também armados, em várias ruas do bairro boêmio da Lapa, que recebeu uma grande quantidade de blocos no carnaval.

O pedido de reforço na segurança dos garis foi anunciado na noite desta quarta-feira, 05, pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), após o surgimento de várias denúncias de ameaças e agressões contra os profissionais que não aderiram à paralisação. Houve casos de grevistas indiciados pela Polícia Civil por atentado contra a liberdade de trabalho, crime previsto pelo artigo 197 do Código Penal.

Nesta manhã, os grevistas prometem realizar mais um protesto em frente a sede da Comlurb, na Tijuca, zona norte.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.