Garotinho diz que trabalhará nas delegacias do RJ

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Por Agencia Estado
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O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, o ex-governador Anthony Garotinho, disse que até o fim de maio será lançado o projeto "Polícia em Ação", no qual acompanhará um dia de trabalho nas delegacias do Estado, para verificar o andamento dos inquéritos. "Eu vou para a cidade, passo o dia inteiro na delegacia, pego todos os processos que estão parados e o delegado terá que explicar por que o inquérito não seguiu e parou", afirmou, durante o programa "Encontro Marcado com Garotinho", que vai ao ar todos os sábados na Rádio Carioca. As primeiras cidades que o secretário pretende visitar são Volta Redonda, no Sul Fluminense, e Campos, no Norte do Estado. O programa de rádio de Garotinho pôs um fim à trégua entre o governo do Rio e a ex-governadora Benedita da Silva, hoje ministra de Assistência e Promoção Social. O secretário estadual de Segurança atacou Benedita, culpando-a pelos problemas enfrentados por sua mulher, Rosinha Matheus, no governo do Estado. Os ataques ocorreram no dia seguinte ao encontro entre Rosinha e Benedita, no qual as duas anunciaram publicamente que estavam selando a paz, com direito a pose para fotos. "O governo do PT no Rio não foi bom", disse o secretário. Garotinho culpou Benedita pelo atraso no pagamento do 13º salário aos servidores estaduais e acusou a ex-governadora de não ter investido em equipamentos para a polícia. Na sexta-feira, Benedita e Rosinha se encontraram no Palácio Guanabara, sede do governo do Estado, e, entre beijos e abraços, anunciaram que estavam deixando para trás os desentendimentos iniciados durante a campanha eleitoral. O encontro teve um empurrão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, na quarta-feira, pediu para as duas "fumarem o cachimbo da paz", segundo Rosinha. No sábado passado, a governadora já havia feito críticas ao PT em um programa de rádio que mantém em outra emissora. Ela disse que havia um movimento no governo federal para desestabilizar sua gestão. Garotinho, no mesmo dia, preferiu pedir ajuda ao governo. Veja o especial:

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