PUBLICIDADE

Gaviões da Fiel estoura o tempo do desfile

Por Agencia Estado
Atualização:

Um acidente com um dos carros da Gaviões de Fiel marcou tristemente o fim do desfile da escola. O carro, último no desfile, em que figuravam dois bonecos gigantes representando torcedores do Corinthians, perdeu o eixo e, adernando para a direita, o braço de um dos bonecos acabou atingindo a cabine dos jurados e um dos relógios de marcação do tempo. Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas, mas ainda não há maiores informações sobre a gravidade dos ferimentos. O relógio foi derrubado e quase caiu sobre algumas pessoas que estavam próximas. Os braços do boneco também tombaram no chão. Logo a seguir, houve um grande empurra-empurra na área de dispersão, porque a polícia tentava fechar o portão da passarela e os foliões não permitiam. Ao final, a escola passou pelo menos dez minutos acima do tempo permitido e deve ser penalizada por isso. Algumas pessoas que estavam próximas reclamaram que, mesmo percebendo que o carro ia bater na cabine, o pessoal da harmonia continuou empurrando. Confusão no início também - Um atraso no alinhamento dos carros alegóricos da Gaviões quase terminou em pancadaria na concentração do sambódromo. A escola entrou na passarela às 3h45 da madrugada de sábado, depois de um princípio de tumulto. Ao tentar retirar o segundo carro da escola do recuo, componentes da Gaviões jogaram sobre componentes da Unidos de Vila Maria blocos de isopor e barras de ferro que obstruíam o caminho. O gesto atrapalhado provocou reações: ?reclamamos e eles nos ofenderam; nós respeitamos, mas eles não podem imaginar que o carnaval é feito só por eles?, disse Chaim, um dos diretores da Unidos de Vila Matilde. Além de seguranças da Liga das Escolas de Samba, foi preciso a presença da Polícia Militar para evitar que a discussão se transformasse em pancadaria generalizada. Segundo os diretores da liga, um dos motivos da confusão foi o excesso de pessoas sem credencial na saída da Gaviões, que impediram a movimentação dos carros.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.