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Góes tem apoio de Dilma e Lula no Senado

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Por Redação
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, são os principais cabos eleitorais da campanha de dois dos presos pela Operação Mãos Limpas, o ex-governador Waldez Góes (PDT), candidato ao Senado, e o atual governador, Pedro Paulo Dias, que tenta se reeleger. Lula e Dilma aparecem sorrindo no site e no cartaz distribuído em todo Estado, ao lado de Góes, Dias e de Alberto Góes, primo de Waldez, candidato a vice-governador.A mensagem "o que tá bom tem de continuar" é a mesma exibida por Góes na campanha de 2006, em que se reelegeu governador, ao lado do senador José Sarney (PMDB), que se reelegeu ao Senado pela terceira vez.Lula apareceu na quinta-feira nos programas eleitorais de Waldez Góes e do senador Gilvan Borges (PMDB), um dos mais fiéis aliados de Sarney.O presidente pediu voto para os dois e foi incisivo ao recomendar aos eleitores que votem neles, que, depois, "vão trabalhar para Dilma". "Por isso, aqui no Amapá, vote em Waldez Góes, que está com Dilma", disse no programa do ex-governador.O Palácio do Planalto e a Secretária de Relações Institucionais da Presidência não quiseram se manifestar sobre a proximidade do presidente da República com os dois políticos, tidos como chefes do esquema de desvio de verbas públicas no Amapá. A reação contrária partiu dos petistas do Estado que, antes da deflagração da Operação Mãos Limpas, em carta aberta à direção nacional do partido e à coordenação da campanha de Dilma, protestaram pelo apoio dado a candidatos de coligações adversárias. Os petistas afirmam que tentaram se coligar com o PP de Pedro Paulo e o PDT de Waldez Góes, mas que foram tratados como "partido de segunda categoria" e que não tiveram outra alternativa a não ser a de se aliarem ao PSB da família Capiberibe.

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