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Gol vai indenizar as famílias de 45 vítimas do voo 1907

Companhia disse que já fechou acordos com familiares de 106 passageiros, das 154 que morreram

Por Rodrigo Petry
Atualização:

A companhia aérea Gol começou a indenizar um grupo de 45 parentes de vítimas do voo 1907, que colidiu com um jato Legacy em 29 de setembro de 2006, matando os 154 ocupantes do Boeing. O acordo prevê o pagamento de R$ 46 milhões. Segundo o escritório de advocacia Leonardo Amarante, que representa 54 vítimas, o primeiro acordo foi fechado em 19 de dezembro do ano passado e R$ 11 milhões foram pagos aos parentes de sete vítimas na primeira quinzena de fevereiro. Veja também MP recorre da absolvição dos pilotos do Legacy por negligência Para CPI, pilotos devem responder por crime doloso Para diretor da ExcelAire, culpa é dos controladoresEspecial - Um ano de crise aérea no BrasilLegacy minuto a minuto  O que diz o relatório da Aeronáutica sobre o acidente da Gol  Das medidas anunciadas contra crise aérea, só uma vigora  Todas as notícias sobre a crise aérea  Todas as notícias sobre o acidente da Gol      O escritório informou que o pagamento da indenização das demais 38 famílias contempladas no acordo será realizado em "breve" e que o processo está em fase de homologação. Os valores a serem pagos aos parentes dessas vítimas somam R$ 35 milhões. Os acordos foram fechados na 25ª Vara Cível do Rio de Janeiro. O escritório afirmou que os valores pagos a cada família das vítimas do acidente aéreo são calculados de acordo com a expectativa de vida, grau de instrução e salário que recebia em vida. Em nota, a Gol disse que fechou acordos com familiares de 106 passageiros de um total de 154 vítimas do acidente. A companhia informou que não divulga os valores indenizados em atendimento à solicitação de confidencialidade e sigilo feita pelas próprias famílias. A presidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, Angelita de Marchi, disse que um primeiro grupo de 40 famílias foi indenizado antes de a ação correr na Justiça norte-americana. Outro grupo, representado pelo escritório de Leonardo Amarante, fechou acordo no ano passado. Segundo ela, há mais um grupo que ainda não aceitou os cálculos apresentados pela companhia aérea e que prosseguirá com o processo no Brasil.

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