Goldman chama petistas de "filhotes de Goebbels"

O deputado, eleito vice-governador de São Paulo, fez referência ao ministro da propaganda do nazismo para afirmar que petistas mentem

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Por Agencia Estado
Atualização:

O deputado Alberto Goldman (PSDB-SP), eleito vice-governador de São Paulo, classificou de "filhotes de Goebbels" os petistas que insistem em afirmar que o candidato da coligação PSDB-PFL à presidência da República, Geraldo Alckmin, vai vender empresas estatais como a Petrobrás e o Banco do Brasil, caso seja eleito. "Eles ficam repetindo mentiras", disse Goldman, citando o ministro da propaganda do nazismo, Joseph Goebbels, que pregava que uma mentira repetida mil vezes se transformava em uma verdade. Em reunião da bancada do PSDB na Câmara, os tucanos acertaram que vão responder à ofensiva dos petistas, rebatendo esses boatos. "Não adianta mostrar que não há nada disso no programa de governo. Os filhotes de Goebbels estão aí para ficar repetindo mentiras", disse o tucano. "No programa (de Alckmin), não tem isso. Não vamos privatizar. Isso não quer dizer que uma empresa aqui e ali não possa ser privatizada", disse Goldman. Segundo o deputado, isso significa que não existe um dogma de que, pontualmente, algumas empresas não possam ser privatizadas, mas reafirmou: "Não há um programa de privatização. A Petrobrás, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, os Correios e as grandes empresas não serão privatizadas", disse. Goldman lembrou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso teve de assinar um documento afirmando que não venderia a Petrobrás, durante as discussões no Congresso sobre a flexibilização dos monopólios, para conseguir aprovar as emendas constitucionais. Goldman defendeu as privatizações realizadas pelo governo Fernando Henrique, como a venda da empresa Vale do Rio Doce, que, segundo o deputado, era mal gerenciada quando era estatal. Questionado sobre a Petrobrás, Goldman afirmou que a empresa poderia dar mais lucro do que já dá, se o gerenciamento fosse outro. "Se não fosse o gerenciamento político, ela daria muito mais lucro", disse.

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