20 de maio de 2011 | 00h00
No fim de abril, Goldman foi indicado para fazer parte do conselho de administração da Sabesp, empresa responsável pelo fornecimento de água e tratamento de esgoto de 364 municípios. O ex-governador, que foi antecessor de Geraldo Alckmin no Palácio dos Bandeirantes, fazia parte do conselho de administração do Metrô desde o começo do ano. Além de Goldman, foram indicados para compor o conselho da companhia até abril de 2012 dois secretários estaduais: Sidney Beraldo (Casa Civil) e Andrea Calabi (Fazenda).
Coordenador do programa de governo de José Serra (PSDB) na campanha à Presidência da República em 2010, Graziano foi indicado também em abril para o conselho da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), operadora do sistema hidráulico e gerador de energia elétrica na região metropolitana de São Paulo. O tucano já fazia parte do conselho da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb).
O ex-ministro da Justiça José Gregori, que foi responsável pelo comitê financeiro da campanha presidencial tucana de 2010, já era conselheiro da Emae e foi indicado novamente para o colegiado, eleito no mês passado. O mandato é de dois anos.
Em março, o Estado publicou reportagem mostrando que o governo paulista usou cargos a quem tem direito nos conselhos de administração de empresas estatais para abrigar filiados do PSDB. Na época, o Palácio dos Bandeirantes defendeu as indicações, destacando o currículo e a experiência dos conselheiros.
Os honorários pagos nos conselhos, que variam de R$ 3.500 a R$ 4.500 por mês, servem de complemento salarial para secretários e assessores do governo.
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