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Governador do Rio Grande do Norte diz que Alcaçuz será fechada 'em breve'

De acordo com Secretaria de Segurança Pública, 26 presos morreram e 56 fugiram desde início de rebelião no presídio

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Por Redação
Atualização:
Construção de muro para separar facções deve ser concluída em até 15 dias Foto: Nacho Doce/Reuters

SÃO PAULO - O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), afirmou nesta quarta-feira, 25, que a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Grande Natal, será desativada em breve. Desde o início da rebelião no local, 56 detentos fugiram e 26 morreram.

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De acordo com Faria, a desativação de Alcaçuz vai ocorrer quando as obras nos presídios de Ceará-Mirim, Afonso Bezerra e Mossoró, todos no interior do Estado, forem concluídas. A previsão é de que o fechamento ocorra no médio e no longo prazo. A expectativa é do encerramento das operações até dezembro.

Iniciada em 14 de janeiro, a rebelião de Alcaçuz contabiliza 26 mortos e 10 feridos. Dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social apontam que 56 presos fugiram, sendo que 4 foram recapturados.

Muro. O governo tenta, aos poucos, retomar o controle do presídio. Uma das ações planejadas é a construção de um muro para separar as facções.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o muro definitivo deve ficar pronto em pouco mais de 15 dias. As placas pré-moldadas já foram encomendadas e, segundo o fabricante, devem ser entregues em cerca de 10 dias.

Além do muro, o governo potiguar tentou transferir detentos de Alcaçuz para o presídio de Parnamirim, mas a operação foi impedida pela justiça. Na avaliação da juíza Nivalda Torquato, isso significaria expor os detentos de outras unidades a "sérios riscos de morte". / COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL

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