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Governo de Minas diz ter plano de preservação

Investimentos de R$ 50 bilhões estão previstos para acabar com desmatamento ilegal do bioma; só em fiscalização, será R$ 13 mi

Por Fabio Leite e Diego Zanchetta
Atualização:
Em alta. Nível de afluente do Rio Jaguari subiu em Minas Foto: Tiago Queiroz/Estadão

CAMANDUCAIA - A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas informou ter lançado, em maio do ano passado, um Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento da Mata Atlântica, que prevê investimentos de R$ 50 milhões, com o objetivo de acabar com o desmatamento ilegal no bioma.

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Segundo a pasta, o plano contém investimento de R$ 13 milhões apenas em ações de fiscalização que “vão contribuir para a conservação e a recuperação dos remanescentes de Mata Atlântica de Minas”. “Serão fiscalizadas 100% das áreas identificadas com a retirada da cobertura vegetal nativa e em estágio sucessional médio ou avançado, independentemente se são autorizadas ou não pelo órgão ambiental competente.”

De acordo com a secretaria, foram feitas 647 operações de fiscalização em todo o Estado contra desmatamento de floresta nativa e poluição de rios em 2014. Segundo a pasta, cinco ações foram realizadas nas cidades de Extrema e Camanducaia, por onde passa o Rio Jaguari, principal afluente do Sistema Cantareira. O governo destacou que a região faz parte da Área de Proteção Ambiental da Rodovia Fernão Dias, criada em 1997.

Ainda segundo o governo mineiro, desde 2003, “houve aumento de cerca de 35% nas áreas verdes” do Estado. “Minas soma 186 unidades de conservação somente no bioma Mata Atlântica”, totalizando dois 2 milhões de hectares preservados. Apesar disso, segundo a Fundação SOS Mata Atlântica, o Estado foi recordista em desmatamento em cinco dos últimos dez anos.

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