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ES rejeita proposta de acordo apresentada por mulheres de PMs

Executivo estadual diz que benefícios pedidos impactam orçamento e que anistia aos militares é vedada pela lei

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Por Marcio Dolzan
Atualização:
Mulheres pediam a anistita total dos envolvidos nos motins Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

VITÓRIA - O governo do Espírito Santo não aceitou a proposta apresentada no fim da tarde desta segunda-feira, 13, por mulheres dos policiais militares e associações da categoria e, com isso, a paralisação da PM deverá chegar nesta terça ao 11° dia. Na nova tentativa de acordo, as mulheres abriam mão do reajuste imediato de 43% para os policiais, mas exigiam a incorporação de benefícios e anistia total de todos os envolvidos na paralisação da PM.

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Em nota, o executivo estadual afirma que "muito embora as entidades reconheçam que o cenário econômico nacional e as condições limitadas do governo estadual inviabilizam a concessão do reajuste solicitado, há o pedido de uma pauta que impacta, de forma expressiva, o orçamento e as finanças do Espírito Santo". 

No novo acordo, nenhum porcentual de reajuste era mencionado, mas a categoria pedia a concessão de auxílio fardamento de R$ 533,50 em duas parcelas anuais, a incorporação imediata aos vencimentos de escalas extras, cronograma para promoções, o pagamento de auxílio-alimentação e o realinhamento da tabela de subsídios.

O documento também pedia anistia total aos policiais militares e mulheres envolvidas no movimento. O governo capixaba descartou a hipótese. "(Isso) é vedado pela legislação brasileira e, também, (fere) os princípios constitucionais da legalidade e moralidade", diz a nota.

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