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Governo e Prefeitura de SP iniciam teste com ônibus híbrido

Por Agencia Estado
Atualização:

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) apresentou hoje o projeto de ônibus híbrido, um veículo que atua com motor elétrico e a diesel e gera sua própria energia, não precisando, portanto de cabos. O ônibus, desenvolvido pela empresa brasileira Eletra, de São Bernardo do Campo, é a grande aposta do governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo para evitar um dos maiores problemas das grandes cidades, a poluição, e foi considerado pelo governador como "a mais recente revolução na área dos transportes". Alckmin e outras autoridades, entre elas os secretários dos Transportes Metropolitanos, Jurandyr Fernandes, da Ciência e Tecnologia, João Carlos Meireles e do Meio-Ambiente, José Goldemberg, fizeram hoje um rápido passeio no veículo pelas imediações do Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi. Segundo a assessoria da empresa, já foram investidos no projeto cerca de US$ 15 milhões e existem 12 protótipos do ônibus circulando em alguns países, como México e Chile. No Brasil, três modelos já estão em funcionamento no corredor de trolebus da Empresa Municipal de Transportes Urbanos (EMTU). Antes do passeio, o governador assinou resolução que cria o Programa de ônibus Híbrido em São Paulo, pela qual o governo e a Prefeitura de São Paulo iniciam, em janeiro do ano que vem, testes conjuntos com 15 modelos do ônibus, que irão operar em condições comerciais durante um ano, no corredor entre o Parque D.Pedro II e o Sacomã. Serão avaliados os aspectos ambientais, operacionais e financeiros dos veículos. O secretário estadual do Meio-Ambiente, José Goldemberg, destacou a importância de um projeto como este para o meio-ambiente. Em São Paulo, onde circulam cerca de 5 milhões de veículos, o impacto positivo de um ônibus como este é muito grande. De acordo com a Eletra, o ônibus híbrido apresenta um nível de ruído comparável ao dos trolebus, emite 60% menos poluentes que um veículo convencional a diesel e tem um custo operacional 30% menor, além de vida útil semelhante ao dos ônibus elétricos, de 15 anos.

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