12 de junho de 2011 | 00h00
Roger Agnelli, ex-presidente da Vale, foi pressionado a investir no processamento do minério de ferro da mina de Carajás, no sul do Pará, em vez de dar prioridade à exportação de matéria-prima para a China.
No lançamento da obra, em junho do ano passado, Agnelli fez um discurso em que apontou a "marca" de Lula no projeto.
O governo exerce influência na empresa porque, entre seus sócios, estão fundos de pensão de empresas estatais, na prática controlados pelo Palácio do Planalto. Os desentendimentos entre governo e Agnelli acabaram levando à substituição do executivo por Murilo Ferreira, em abril.
A siderúrgica, um investimento de US$ 3,2 bilhões, deve começar a operar em 2014. A empresa estima que terá 16 mil funcionários na região e que outros 14 mil empregos serão gerados de forma indireta.
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