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Governo quer novas regras para venda de armas

Por Agencia Estado
Atualização:

Diante do aumento da violência no País em que até o segurança do filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva virou uma vítima, o governo vai rever o projeto de armas que tramita no Congresso. Em duas semanas, deverá enviar uma nova proposta criando regras que podem até restringir a emissão do porte de armas. O Ministério da Justiça quer novas regras para a comercialização de armas. "Acredito que seja preciso um controle rigoroso na venda e na emissão de licenças para quem quiser portar armas", defendeu o ministro Márcio Thomaz Bastos. Segundo Bastos, a questão sobre as armas "tem de ser tratada com muita pressa", diante do crescimento dos crimes violentos. "Hoje, quando um bandido sabe que o cidadão não tem arma em sua casa, ele se torna ousado", avaliou o ministro, ressaltando que o segurança de Sandro Luiz, o subtenente Alcir Tomasi, morto na semana passada em São Paulo, foi vítima de marginais armados. "A intenção do governo é encontrar um meio termo para estes dois tipos de casos (o cidadão desarmado e o bandido armado)." Durante a incineração de 100 toneladas de drogas apreendidas em Mato Grosso do Sul, o ministro afirmou que a segurança pública está sendo tratada por Lula com prioridade zero. "Hoje esta questão é abordada como de primeira necessidade", repetiu o ministro que também assinou a adesão do Estado de Mato Grosso do Sul ao Sistema Único de Segurança Pública (Susp). O Estado é o nono a integrar o Susp. O protocolo de adesão ao sistema foi assinado pela manhã entre o governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, e o ministro da Justiça. A assinatura foi na abertura do 1.º Fórum Estadual de Combate ao Crime Organizado. Na ocasião o ministro afirmou que o "objetivo final do crime organizado é a lavagem de dinheiro". Segundo ele, o delito está sendo combatido com a ajuda de toda a sociedade, "principalmente da Bolsa de Valores e do sistema bancário".

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