Greve da Polícia Militar do RN chega ao fim após 10 horas

Em 5 de maio haverá nova rodada de negociação com representantes da categoria, em que será apresentada proposta para os outros pontos da pauta de reivindicação

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Por Anna Ruth Dantas
Atualização:

NATAL - A greve dos policiais militares e bombeiros no Rio Grande do Norte durou apenas dez horas. No final da tarde desta terça-feira, 22, a categoria aceitou a proposta do governo do Estado, que se comprometeu a enviar até o dia 1.º de maio o projeto de lei para promoção dos praças, proposta que tramitará na Assembleia Legislativa.

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Os trabalhos serão retomados no turno que recomeça às 19h desta terça-feira. Os representantes do governo, entre eles o procurador-geral do Estado Miguel Josino, e o secretário estadual de Segurança, Eliezer Girão, garantiram que no dia 5 de maio farão uma nova rodada de negociação com os dirigentes da Associação de Cabos e Soldados, em que será apresentada proposta para os outros pontos da pauta de reivindicação, como o aumento de 56,7% e a convocação dos 824 aprovados no concurso público da PM. A categoria já anunciou que, se não forem atendidas as reivindicações previstas, no dia 7 os policiais farão nova greve.

A Associação dos Cabos e Soldados estima que 12 batalhões, com mais de 3 mil homens, participaram da paralisação desta terça. Milhares de militares acamparam no centro administrativo, onde está localizado o gabinete da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

No entanto, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Francisco Araújo, negou a informação de que 12 batalhões da PM tenham paralisado a atividade nesta terça. Ele, no entanto, não soube precisar o quanto o movimento dos policiais afetou no dia.

História. A greve dos policiais militares foi deflagrada às 7h desta terça. Para a segurança no presídio Raimundo Nonato e o complexo penal João Chaves, ambos na zona norte de Natal, a secretaria de Segurança fez remanejamentos para suprir a carência dos policiais militares.

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