PUBLICIDADE

Greve de monitores da Febem só termina depois de revista da PM

Por Agencia Estado
Atualização:

Cerca de 250 funcionários da Unidade Educacional (UE) nº 31 da Febem, de Franco da Rocha, na grande São Paulo, fizeram duas exigências à presidência da Febem para cessarem a greve que teve início horas depois da morte do motinor Rogério Rosa, de 32 anos, por volta das 18h da última quarta-feira, em rebelião na unidade, a 17ª com reféns somente em unidades de Franco da Rocha. A primeira exigência, cumprida pela entidade, foi a demissão do diretor divisionário da UE-31, Antonio dos Anjos, acusado pelos monitores de impedir a entrada destes para socorrer Rosa após o colega ter sido ferido no pescoço com um estilete pelos menores e jovens rebelados naquela tarde de quarta-feira. A segunda condição para que a greve chegasse ao fim nesta quinta-feira era uma revista no interior da unidade por parte da Tropa de Choque da PM. Como já era noite quando a demissão do diretor foi anunciada, a revista dentro da Febem não foi efetuada pelo Choque. A categoria ainda se reuniu por mais 1 hora, e, às 22h, decidiu que nenhum dos cerca dos 100 funcionários do período noturno entraria na unidade para trabalhar, por motivo de segurança, com medo de que os menores estivessem armados e prontos para um novo motim. Segundo o Sindicato dos Funcionários da Febem, a Tropa de Choque da PM deve entrar na UE-31 para uma revista minuciosa entre às 6h30 de 7h desta sexta-feira, justamente no horário que ocorreria o que os funcionários chamam de rendimento de efetivo ou troca de turno. Como não haverá quem render, pois a greve segue pela madrugada, enquanto a PM não realizar a revista na unidade nenhum funcionário entrará. Por enquanto, a Polícia Militar faz a segurança apenas no lado externo da Febem, para evitar um fuga.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.