Greve de ônibus atinge capital e Grande Belo Horizonte a partir de segunda-feira

Categoria rejeitou as contrapropostas e reivindica, entre outras coisas, 49% de aumento salarial

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Por Ricardo Valota
Atualização:

SÃO PAULO - Um total de 70% de toda a frota de ônibus que circula diariamente na capital mineira e na Região Metropolitana de Belo Horizonte não deixará as garagens na próxima segunda-feira, 12, segundo o que foi decidido numa segunda assembleia, realizada na tarde de sexta-feira, 9, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH).

 

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A categoria reivindica reajuste salarial de 49%, um total de 30 folhas de tíquete-alimentação no valor de R$ 15,00 cada, instalação de banheiros femininos nos pontos finais, participação nos lucros e resultados (PLR) e uma jornada de trabalho de seis horas diárias. Motoristas e cobradores rejeitaram a proposta patronal na qual são oferecidos 13% de reajuste condicionados a um aumento de 20 minutos na jornada de trabalho diária. Para os setores de manutenção e administração, foram oferecidos 9% de aumento.

 

Outra proposta oferecida à categoria foi um aumento de 6% no tíquete-alimentação, R$ 150,00 na PLR para quem ganha até R$ 1.000, e R$ 300,00 para quem recebe acima de R$ 1.000,00. Foi proposto também aumento de 6% nos salários sem mudança na carga horária. Nesta sexta-feira, 9, após ratificarem a decisão pela greve, motoristas e cobradores fizeram uma passeata pelas ruas da capital, deixando o trânsito caótico principalmente na região central. Muitos passageiros chegaram a desistir de esperar pelos coletivos nos pontos em razão do engarrafamento.

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