Greve de ônibus atinge pelo menos 1 milhão de paulistanos

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Por Agencia Estado
Atualização:

Cerca de 1 milhão de paulistanos, principalmente os que moram na zonas sul e leste da cidade, serão prejudicados na manhã desta terça-feira com mais uma greve de motoristas e cobradores de ônibus. Os funcionários de 18 empresas de ônibus de São Paulo decidiram cruzar os braços em protesto contra o atraso de salários de dezembro e horas-extras. São 15 mil trabalhadores em greve e 1.500 ônibus sem circular nas ruas da capital. Na região sul, não circulam os ônibus das viações Bristol, Capela, Jurema, Eletrosul, Farol da Barra, Transkuba e All Transporte. Na zona leste, estão paradas as viações Talgo, São José, VIP, Expresso Paulistano, Expandir e Eletrobus. Também estão paradas as Viações Serra Negra, Mar Azul e Cachoeira, na zona norte. Na zona oeste, a paralisação atinge as viações Oak-Tree e Leopoldina e na zona sudeste a Viação Pacto e as três garagens do Consórcio ViaSul, que inclui as viações Tânia e Taboão. Durante a madrugada, três empresas conseguiram chegar a um acordo com os funcionários e a paralisação prevista foi cancelada. Assim, estão circulando normalmente os carros da Viação Tupi, na zona sul, e das viações Nações Unidas e Nova Paulistana, na zona norte da cidade. De acordo com Geraldo Diniz, diretor do sindicato dos Condutores, os ônibus poderão voltar a circular ao longo desta terça-feira, à medida que grevistas e empresas fecharem acordos. O Metrô opera normalmente nesta manhã. A greve que havia sido anunciada também para hoje foi cancelada. O rodízio de veículos continua suspenso até o dia 19. A greve dos motoristas acionou um esquema de emergência com mais ônibus de companhias que não estão em greve, atendendo a população. Além disto, os chamados lotações, ou perueiros, estão se aproveitando e fazendo uma jornada extra, oferecendo o transporte até por R$ 1,50 ou menos ainda. Os motoristas de ônibus prometem para amanhã, um movimento com os veículos sendo levados para as proximidades da Prefeitura, no Parque D. Pedro. Os terminais de ônibus nas zonas Sul e Norte operam normalmente, com menos volume de ônibus. E o terminal do Parque D. Pedro está fechado. A situação é tensa em muitas garagens de São Paulo.

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