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Greve do Metrô prejudica trânsito nas ruas de São Paulo

Radial Leste tinha o pior trecho de lentidão, com trânsito parado em toda extensão

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Por Redação
Atualização:

As principais ruas e avenidas da capital paulista tinham trânsito complicado na manhã desta quinta-feira, 14, por conta da greve dos metroviários, que começou a zero hora. Às 8 horas, a cidade registrava 106 quilômetros de lentidão, antes, às 7h30, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) apontou 79 quilômetros, horário que tem média de 73 quilômetros de trânsito lento. O pior trecho de lentidão enfrentado pelo motorista era a Radial Leste, que tinha trânsito ruim no sentido centro, onde havia 12,7 quilômetros de trânsito parado, entre as ruas Divinolândia e Wandenkolk. As marginais do Pinheiros e do Tietê também tinham pontos de lentidão na manhã desta quinta. O corredor norte-sul, atendido pela Linha 1-Azul do Metrô, também tinha muitos pontos de lentidão em toda sua extensão na manhã desta quinta, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Com a paralisação do Metrô, a CET e a Prefeitura de São Paulo resolveram suspender o rodízio municipal de veículos, com isso, motoristas com carros de placa final 7 e 8 podem circular livremente pelas ruas da capital. A previsão é de que a paralisação dos metroviários acabe ainda nesta quinta, já que uma reunião, encerrada às 2h30 da madrugada, na sede do Centro de Controle Operacional da Companhia do Metropolitano Metrô de São Paulo, ficou decidido que a paralisação dos funcionários do Metrô, que começou à zero hora e se prolongaria por tempo indeterminado, deve terminar por volta das 11 horas. Participaram da decisão, que ainda terá de ser aprovada em assembléia pela categoria, o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, a direção do Metrô e representantes do Sindicato dos Metroviários, entre eles o presidente, Flávio Godói. (Colaborou Elvis Pereira.) Texto ampliado às 8h04 para acréscimo de informações.

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