Grupo de trabalho se defende

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Por Vitor Hugo Brandalise
Atualização:

Em sua defesa, integrantes do grupo de trabalho acusados de ingerência nas decisões do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp) dizem que "apontaram alternativas" para "questões genéricas a respeito de tombamentos no município" e não somente no caso do Maison Du Jardin. O grupo foi criado pela Secretaria de Governo, após reclamações da Construtora Mafra. "O grupo tinha como objetivo observar todo o processo de tombamento, de análise de obras e apontar melhorias. E foi o que fizemos. Esse foi um dos casos analisados, que acabaram pinçando para nos julgar", afirmou o arquiteto Fernando Martinelli, integrante do grupo e presidente do Conpresp na época. "Nos chamaram, fizemos nosso papel como servidores, apresentando nossa opinião a respeito da legislação, só isso", disse a arquiteta Rosane Cristina Gomes, conselheira do Conpresp pela Secretaria da Habitação à época. "Fizemos o que nos foi designado." Em depoimento ao Departamento de Procedimentos Disciplinares (Proced), os outros integrantes do grupo - Marcos Cartum, Dulce Eugênia de Oliveira, David Ventura e Dilma Rosenblit - afirmaram, basicamente, que a análise foi "essencialmente técnica" e que "não tinha objetivo de influenciar o resultado de um caso específico". O inquérito administrativo do Proced, aberto em dezembro, pode levar à demissão dos funcionários.

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