Grupo é impedido de fazer protesto na Conferência das Cidades

Em tumulto rápido, cerca de 80 manifestantes foram retirados da área de acesso ao evento pela PM do RS

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Por Elder Ogliari e do Estado de S. Paulo
Atualização:

Enquanto administradores municipais, técnicos e estudiosos discutiam a inclusão social e a participação popular do cidadão na Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Cidades, cerca de 80 manifestantes foram retirados da área de acesso ao Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS) pela Brigada Militar, nesta sexta-feira, 15.   Veja também:  Conferência sobre cidades no RS defende capital social   Houve um tumulto rápido, com empurrões e algumas agressões. Ao final, um dos ativistas exibia um corte nas costas, resultado de um golpe de espada que sofreu de um policial.   O grupo, formado por militantes ligados ao Encontro Latino-Americano de Organizações Populares Autônomas (Elaopa), que abriga associações de sem-teto, catadores de lixo e entidades comunitárias, queria reivindicar moradia, frentes de trabalho e o fim da repressão dos agentes de trânsito ao tráfego de carroças nas ruas das grandes cidades, informou seu porta-voz Eduardo Rodrigues.   "Queríamos protestar contra essa conferência de executores de programas do Banco Mundial", acrescentou.   A Brigada Militar informou que teve de empregar métodos dissuasivos para retirar os manifestantes porque eles estavam obstruindo a avenida Ipiranga, uma das mais movimentadas da capital gaúcha.   O grupo seguiu escoltado por uma das pistas até chegar a uma rua transversal, de menor movimento.   Desde quarta-feira, 13, a cidade sedia a Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Cidades - Inovação Democrática e Transformação Social para Cidades Inclusivas do Século 21, organizada pela Unesco.  

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