
17 de maio de 2011 | 12h38
RIO - Os guarda-vidas, que tinham deixado os postos de salvamento para aderir à greve dos bombeiros no Rio, voltaram ao trabalho nesta terça-feira. A decisão veio depois de uma reunião na segunda-feira entre manifestantes e integrantes do governo do Estado, após mais um protesto em frente à Assembleia Legislativa (Alerj).
A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (Sesdec) exigiu o fim de qualquer tipo de manifestação por parte dos guarda-vidas. Os manifestantes, no entanto, pedem a revogação dos mandados de prisão expedidos contra cinco militares, apontados como líderes do movimento.
Na madrugada desta terça-feira, os quatro bombeiros que eram considerados foragidos se entregaram no Quartel Geral da corporação, no centro da cidade. As prisões foram decretadas na última sexta-feira pela juíza Ana Paula Pena Barros, da Auditoria da Justiça Militar do Rio.
Eles foram acusados de incitar a prática de outros crimes militares, como descumprimento de missão, deserção e recusa de obediência, e também expor a população a riscos, já que cerca de 70% dos guarda-vidas aderiram à manifestação.
Segundo a Sesdec, está marcada para o próximo dia 25 uma reunião entre o Comando Geral dos bombeiros e lideranças do movimento, para a apresentação das reivindicações. Durante os protestos, 36 manifestantes foram transferidos de suas unidades para outros grupamentos. A Sesdec afirma que ele retornam às suas unidades até a próxima segunda-feira. Segundo nota divulgada pela Secretaria, "a plena normalização das atividades nos Grupamentos Marítimos suspende os processos de deserção".
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