
21 de abril de 2011 | 00h00
O pedido de sua prisão foi motivado, entre outras coisas, por vídeo em que, segundo o Ministério Público, ela "aprende" a transparecer problemas mentais. A estratégia serviria para precipitar a aposentadoria por invalidez, sem perda de salário. A montagem envolveria até a recomendação de uso de roupas chamativas, incompatíveis com o cargo, para forjar eventuais distúrbios.
Nas imagens, ela recebe a orientação do psiquiatra Luis Altenfelder Silva Filho, que recebeu R$ 10 mil pelo serviço. Ele atesta que a promotora sofre de transtorno bipolar. Outra médica, Carolina de Melo, teria apontado, em uma consulta, que ela tem "transtorno afetivo bipolar misto".
Os dois médicos foram denunciados. "Apenas a orientei em cima da doença que ela sofre. Longe de mim ter feito coisa errada", disse Altenfelder.
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