20 de agosto de 2010 | 00h00
Guerra telefonou para os principais candidatos a governador e senador da coligação para explicar como a aparição de Serra deveria se dar. A lei permite que os candidatos falem o nome de seu presidenciável, mas condena a "invasão" nos programas regionais pelo aspirante à Presidência. Anteontem, poucos candidatos a governador citaram ou exibiram o candidato tucano em seus programas na TV.
O candidato à reeleição em Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), foi um dos que exibiram imagens de Serra apenas por segundos. Ontem, Anastasia disse que o presidenciável aparecerá em seu programa "na medida sempre do necessário". Para o governador, é preciso "dosar" a presença dos outros candidatos no programa para "não embaralhar e confundir os eleitores".
O candidato ao Senado por Minas, Aécio Neves, avisou ontem a campanha de Serra que colocará o candidato em seu programa. Serra também deve exibir imagens de Aécio tecendo elogios a ele. "As eleições terão absoluta lealdade e cooperação", afirmou Aécio. "Agora, o voto quem decide é o eleitor."
O presidente do PPS, Roberto Freire, afirmou que concederá as inserções da sigla para mostrar Serra pedindo voto aos candidatos a deputado da legenda. Para tucanos, a medida interessa a Freire, já que para candidatos desconhecidos seria bom aparecer colado ao presidenciável.
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