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Havanir pode responder por quebra de decoro

Por Agencia Estado
Atualização:

A vereadora Havanir Nimitz (Prona) pode responde a uma Comissão Processante por quebra de docoro parlamentar. Embora tenha sido inocentada pela Comissão de Sindicância, que chegou a conclusão de que não houve quebra de decoro da parlamentar -a vereadora era acusada de vender vagas em seu partido para os interessados disputarem as eleições deste ano - Havanir pode ter o seu mandato cassado. O pedido foi encaminhado ao presidente da Câmara, vereador José Eduardo Martins Cardozo, que pretende encaminhá-lo ao plenário na próxima quinta-feira. "A Assessoria Jurídica da Câmara está avaliando o pedido. Devo remeter o pedido de cassação para a apreciação do plenário que vai decidir se abrimos uma comissão processante", afirma Cardozo. São necessários 28 votos dos vereadores para que a comissão seja aprovada. Se isso acontecer serão sorteados sete vereadores para compor a comissão. Se essa comissão chegar a conclusão de que houve quebra de decoro poderá sugerir ao plenário a cassação da vereadora. Para isso, são necessários 37 votos. O pedido de cassação foi feito pelo estudante Carmino Massi Neto. Em seu pedido ele afirma que as denuncias feitas contra a vereadora veiculadas pela imprensa "são inadmissíveis" e "evidenciam a quebra de decoro". Por isso, ele pede a cassação da vereadora. "Qualquer cidadão pode pedir a cassação de um parlamentar desde que esteja bem fundamentada", afirma Cardozo. A denuncia feito pelo estudante foi investigada pela Comissão de Sindicância, que absolveu Havanir graças a manobras de vereadores governistas. Depois de absolvida na Comissão de Sindicância, Havanir passou a votar com o governo. Ontem, depois de ser informada por Cardozo do pedido de cassação, ela foi falar com o líder do PT, vereador João Antônio, e com o líder do PC do B, vereador Amazonas. Os dois participaram da comissão de sindicância.

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